Em 21 de agosto de 2025, nas negociações iniciais, os preços internacionais do ouro sofreram pressão e recuaram. O ouro à vista era negociado próximo de US$ 3.340/oz, queda de aproximadamente 0,15% no dia. Em contrapartida, a prata avançou 0,19%, sendo cotada em torno de US$ 42/oz. O sentimento dos investidores permaneceu cauteloso, impulsionado pelo fortalecimento do dólar americano, demanda física enfraquecida e pela expectativa do mercado quanto às próximas declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em Jackson Hole.
A ata mais recente do FOMC indica que membros do Fed seguem preocupados com a possibilidade de políticas comerciais e tarifárias dos EUA elevarem os riscos inflacionários. O mercado atualmente projeta um corte de 25 pontos-base na taxa de juros em setembro. Ferramentas como o CME FedWatch apontam uma probabilidade de 85%. Contudo, com a inflação ainda acima da meta de 2%, o cenário permanece incerto. Os investidores acompanham atentamente o discurso de Powell em Jackson Hole em busca de sinais mais claros sobre a postura do Fed quanto à flexibilização monetária.
Como o ouro é precificado em dólares americanos, um dólar valorizado reduz a demanda ao encarecer o metal para investidores de outras moedas. Essa dinâmica é fundamental para a retração dos preços do ouro neste momento.
Especialistas apontam suporte para o ouro na faixa de US$ 3.325 a US$ 3.300/oz, com resistência entre US$ 3.357 e US$ 3.374/oz. Um rompimento acima da resistência pode abrir espaço para novas máximas. Caso o suporte não se sustente, o ouro pode testar patamares mais baixos no curto prazo.
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No curto prazo, o rumo do ouro dependerá das sinalizações de Powell sobre política monetária e das tendências do dólar americano.
No cenário atual de alta volatilidade, investidores devem definir stops com cautela e estar preparados para ajustar suas estratégias de negociação à medida que o mercado evolui.